Histórias de tesouros enterrados e naufrágios antigos trazem certa empolgação e nostalgia ao nosso imaginário, desde contos de piratas a sucessos de bilheteria de Hollywood. Para uma equipe de exploradores, no entanto, a lenda se tornou realidade quando eles descobriram um tesouro de artefatos de um navio espanhol afundado há 350 anos – incluindo moedas, pedras preciosas e joias inestimáveis que pertenceram a cavaleiros marítimos.
O Nuestra Señora de las Maravillas (ou Nossa Senhora das Maravilhas) afundou em 1656 depois de colidir com outro barco de sua frota e bater em um recife de coral nas Bahamas. O navio carregava um tesouro, parte do qual estava reservado como imposto real para o rei Filipe IV, de Cuba para Sevilha, na Espanha.
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O navio de 891 toneladas continha mais carga do que o normal, pois também estava transportando tesouros de outro navio que havia afundado dois anos antes.
Já houve várias tentativas bem-sucedidas de recuperar a carga do navio, com quase 3,5 milhões de itens recuperados entre 1650 e 1990, segundo o especialista em naufrágios Allen Exploration, que realizou uma expedição de dois anos a partir de 2020.
Mas as últimas descobertas, que estarão este mês no novo Museu Marítimo das Bahamas, oferecem uma nova visão da vida a bordo do navio.
Especialistas em ação
Pois, trabalhando com mergulhadores locais, arqueólogos e outros especialistas, os pesquisadores também estão no processo de “reconstruir o mistério de como o navio naufragou e desmoronou”, disse o arqueólogo marinho do projeto James Sinclair em um comunicado à imprensa.
Por fim, usando tecnologia de sensoriamento remoto, como sonar e magnetômetros, a Allen Exploration rastreou “uma longa e sinuosa trilha de detritos” espalhados por um trecho de 13 quilômetros do fundo do oceano, acrescentou o fundador Carl Allen em um comunicado.
Fonte: CNN Style
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